domingo, 27 de julho de 2014

O GIRASSOL


A) Expressão oral
a) Descreva o carrossel do parque de diversões.
b) Descreva o carrossel das abelhas.
c) Como se sentem as abelhas brincando no carrossel?
d) Como se sentem as abelhas brincando no carrossel.
e) Se você pudesse brincar com o carrossel das abelhas, quais insetos você colocaria nele? Por quê?


terça-feira, 1 de julho de 2014

B) Vocabulário
1- Substitua as expressões destacadas por sinônimos encontrados no texto.
a) "Ali ficam ela
      Brincando, travessas
      Nas pétalas amarelas."

b)"- marimbondo não pode ir que é bicho ruim!"

c) " Sempre que o sol
       Tinge de anil
       Todo o céu."

2- Consultando o dicionário
a) Procure  o significado  da palavra  girassol.
b)  Transcreva do poema a frase que confirma essa definição de girassol.
c) Procure agora o significado da palavra realejo.
d) Por que a cigarra foi o inseto escolhido para tocar o realejo?

3 - Leia o que está no quadro:

              É redondo e gira em torno de um eixo.
             É redondo e gira acompanhando o sol.
      
a) Escreva o que é o girassol e  o que  e o que é o carrossel, copiando os termos do quadro.
b) Responda :
O que  há de comum entre o girassol e o carrossel?

4- Observe:  Sol, Lua, estrelas e planetas são nomes de corpos celestes. Escreva  cinco nomes de insetos e cinco nomes de cores.

C- Organização do texto
1- Enumere as frases  abaixo  na ordem em que aparecem no poema:

(  ) A provocação para brincar no carrossel.
(  ) O girassol é carrossel  durante o dia.
(  ) A brincadeira e o trabalho das abelhas.
(  ) O girassol é o carrossel  só de abelhas.
(  ) E a brincadeira continua.
(  ) A alegria das abelhas, brincando.
(  ) Entrada proibida a outros insetos.

2- Observe: sol  rima com girassol  porque os sons finais são iguais.
Procure no poema as palavras que rima  com
Anil:
Céu:
Abelhas:
Elas:
Rodador:
Carrossel
D) Interpretação
1- As abelhas não permitiam a entrada de outros insetos no carrossel porque
(a) são egoístas, querem brincar sozinhas.
(b) consideram os outros insetos nocivos.
(c) tiram o mel do girassol, enquanto brincam.
(d)sabem que os insetos têm medo delas.

2-As abelhas convidam:
"-Vamos brincar de carrossel, pessoal?"
No entanto, não permitem a entrada de outros insetos. Escreva por qual motivo não podem entrar
 o marimbondo:
 o besouro:
 a borboleta:
 a cigarra:
3- Marque as alternativas que forem verdadeiras.
(a) As abelhas só brincam em dia de sol.
(b) As pétalas do girassol formam as partes do carrossel.
(c) As abelhas provocam os outros insetos lá de cima.
(d) a cigarra pode entrar, desde que toque seu realejo.

4- Analise cada palavra abaixo e depois  escreva na frente de cada uma, aquilo que ela sugere (cor, movimento, cor e movimento, som).
som
girassol
anil
carrossel
realejo
gira
pétala
flor
roda

5 - No carrossel  do parque, cada criança  toma lugar num carrinho ou cavalo. E no carrossel das abelhas como elas fazem?
 

E) Produção textual
Escolha algumas palavras do poema de Vinícius de Moraes  e acrescente algumas rimas para elas e a partir daí  recrie um outro poema.



segunda-feira, 3 de março de 2014


PLANO DE AULA  DE LITERATURA INFANTO JUVENIL


Disciplina: Língua Portuguesa / Literatura               Série: 8º /9º anos
Conteúdo: o gênero textual conto e suas características
Tema:    o trabalho em função das necessidades básicas.
Assunto: O trabalho feliz em função das necessidades básicas legítimas em oposição ao trabalho estressante, que tece os caprichos da ambição alheia.
Tempo previsto: 5  a  6 aulas de 50 minutos
Objetivos
. Proporcionar aos alunos a oportunidade de se defrontar com pontos de vista diferentes sobre o mesmo tema
. Estimular o pensamento crítico em relação ao assunto proposto.
. Redigir com criatividade  e  eficiência a partir de textos trabalhados.
. Identificar vocábulos novos e usá-los em contextos diferentes.
.Reconstruir o enredo do texto.
Recursos Didáticos
computador ligado a internet,
Projetor
Folhas xerocadas, lápis, caneta.
Procedimentos
Pesquisa
Aula interativa
Trabalho em grupo
Dramatização
Apresentação de trabalho
Avaliação
Participação oral do aluno
Comportamento e atitudes dos alunos no trabalho em grupo.
Produção escrita de texto


-  Tear, tear, o que teces?
     -  Toalhas, mantas, tapetes...
      -  Ah! Se pudesses tecer sonhos!




A MOÇA  TECELÃ

         EM SEU TEAR, ELA TECEU 

   SONHOS E PESADELOS...


A MOÇA TECELÃ

Acordava de manhã ainda  no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza. Assim, jogando a lançadeira de  um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se  sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, quando bateram á porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando na sua vida.
Aquela noite, deitada contra o ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque, descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
-Uma casa melhor é necessária - disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente. - Para que ter casa, se podemos ter palácio? - Perguntou. Sem querer resposta, imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais  alta torre.
- É para que ninguém saiba do tapete - disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: - Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário,e, jogando-a veloz de um lado  para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido, estranhando a cama dura, acordou e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.
Marina Colasanti